Saiba escolher o melhor software para armazém avaliando 9 pontos

Um software para armazém (WMS) traz diversas vantagens para empresas e operadores logísticos, sendo essencial para manter a competitividade da organização. Entretanto, antes de contratar um software WMS, é preciso avaliar determinados elementos para garantir que você faça uma boa escolha.

Saiba Escolher Melhor Software para Armazem

Nos tópicos seguintes listamos e explicamos os 9 principais fatores a serem estudados para escolher o WMS com melhor custo-benefício e que mais contribui para o desenvolvimento da sua empresa. Continue a leitura!

1. Adaptabilidade

Apesar de a quantidade de funcionalidades ser relevante na escolha de um software para armazém, isso não significa que ele seja ideal especificamente para o seu negócio. De nada adiantaria implementar uma ferramenta complexa se ela não tem os recursos necessárias para a sua empresa.

Além disso, plataformas com recursos excessivos costumam ser mais caras. Isso aumenta os custos da empresa de forma desnecessária, pois você estará pagando por funcionalidades que não utilizará.

Sendo assim, contrate uma empresa que ofereça um WMS destinado a armazéns de perfil semelhante ao seu e que tenha as funcionalidades que o seu negócio precisa, assim, é possível maximizar o custo-benefício do investimento.

2. Regras configuráveis

Regras configuráveis são opções que permitem configurar o fluxo de trabalho para que o programa opere da forma mais adequada para o seu negócio. Por exemplo, ele pode permitir configurar gatilhos em situações importantes, bem como criar alertas quando o estoque mínimo é atingido ou quando o vencimento das mercadorias está próximo.

Esses são recursos importantes para maximizar o controle dos itens do estoque e orientar os colaboradores sobre a rotina da empresa.

3. Software para Armazém com Tecnologia SaaS

Basicamente, um Software como Serviços (SaaS) opera usando computação em nuvem, ou seja, é uma tecnologia que usa a infraestrutura de hardware e software da empresa contratada para realizar o processamento mais pesado das operações.

Sendo assim, não será preciso gastar com uma infraestrutura pesada, como inúmeros links de comunicação, sistemas de backup e servidores, o que aumentaria os custos do negócio e ocuparia muito espaço dentro do seu estabelecimento. Basta ter internet (local ou móvel), entrar no portal da empresa e utilizar o WMS.

Com isso, o WMS faz backups (cópias de segurança) automaticamente, permitindo recuperar as informações facilmente se elas forem perdidas — por pane no sistema ou incidentes, como um incêndio.

A nuvem também garante a todos os usuários o acesso às informações. Caso um colaborador faça uma modificação nos dados, ela poderá ser visualizada imediatamente por outro funcionário ou pelos administradores.

Para que o acompanhamento das alterações seja em tempo real, é fundamental que a desenvolvedora do WMS utilize servidores ágeis e de ponta.

Por fim, como o SaaS opera por uma plataforma Web, é possível se conectar ao sistema por meio de celulares, tablets e notebooks. Os gestores poderão continuar acompanhando as atividades do negócio mesmo quando estão longe do estabelecimento ou em suas casas.

4. Integração do sistema para armazém com outros softwares

A integração faz com que o WMS compartilhe informações com outros aplicativos, que podem ser outros sistemas utilizados pelo seu negócio ou por clientes, como um sistema de gestão empresarial (ERP) ou de transporte e logística (TMS). Essa funcionalidade automatiza ainda mais as tarefas rotineiras da empresa e melhora a troca de informações entre os setores.

Por exemplo, quando os vendedores fecham negócio com os clientes, o WMS coletará as informações do ERP, separará o pedido a ser entregue, atualizará as informações quando o item for movido e enviará dados ao ERP para que ele gere documentos fiscais.

É necessário que a empresa que fornece o software tenha uma equipe especializada, que entrará em contato com a sua equipe de Tecnologia da Informação (TI) e coordenará todo o processo de integração do WMS, assegurando que ele esteja funcionando adequadamente com suas outras ferramentas.

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5. Funcionamento com coletores de dados

Coletores de dados e leitores de códigos são aparelhos equipados com escaneadores que devem ser apontados para códigos de barra, QR codes ou RFID fixados nas embalagens ou caixas dos itens para ler suas informações.

Não é viável coletar os dados manualmente, já que essa atividade exige muito tempo e esforço do colaborador. Mas é possível delegar essa operação para um WMS, que receberá os dados e atualizará o sistema automaticamente.

Isso elimina a ocorrência de falhas ao transferir informações para o banco de dados — comum de ocorrer em operações manuais — e permite que os colaboradores se concentrem em atividades que agreguem mais valor ao negócio.

Por isso que, antes de escolher um sistema WMS, verifique se ele é compatível com as principais marcas e modelos de coletores de dados do mercado.

6. Experiência e cases de sucesso

Uma desenvolvedora com anos de experiência demonstra competência, organização e capacidade de satisfazer seu público. Geralmente empresas de sucesso apresentam depoimentos e opiniões de seus clientes, você pode entrar em contato com eles e perguntar sobre as qualidades do WMS fornecido

7. Facilidade para integração via EDI e WebServices com cliente

EDI e Webservices permitem que diferentes sistemas troquem informações automaticamente entre si mesmo que eles não tenham sido desenvolvidos pela mesma empresa, eliminando a necessidade de trocar emails e digitar dados manualmente.

Implementar um programa compatível com essas tecnologias agiliza e aumenta a segurança de toda a rotina operacional do seu armazém. Por exemplo, quando o embarcador envia um pedido de separação dos produtos (picking) para o armazém, a informação será recebida e processada pelo sistema.

8. Dashboards para Gestão a Vista

Um ponto fundamental a ser contemplado em um bom software para armazém é a possibilidade de oferecer recursos de gestão à vista, através de “dashboards”. Um Dashboard consiste em um painel de gestão eletrônico, que pode ser acessado via web ou disposto em monitores dentro do próprio armazém.

Um bom painel de gestão à vista traz uma visão ampla dos processos, incluindo aplicação de indicadores-chave de desempenho (KPI) para que você acompanhe o andamento das operações e acompanhe de forma assertiva os resultados.

9. Atualização do software

Conforme o tempo passa, surgem novas tendências tecnológicas que se tornarão essenciais para armazéns ou empresas de logística no futuro.

Exemplos dessas tendências são a Automação de Armazéns e o RFID. O primeiro consiste em tecnologias que permitem realizar a movimentação automática de cargas dentro da área de armazenagem, sem depender de operadores humanos. Dentre essas novas tecnologias podemos destacar as empilhadeiras autônomas e esteiras transportadoras de carga integradas ao WMS.

Já o RFID é um tipo de coletor de dados que identifica mercadorias por radiofrequência. Basta apontar o leitor de dados para um conjunto de produtos para que as informações sejam coletadas.Entre em contato com a fornecedora do WMS e converse com o pessoal para saber se eles manterão a plataforma atualizada no futuro.

Conclusão

A escolha de um bom software para armazém não é tarefa simples, e envolve a avaliação criteriosa de diversos aspectos, já que consiste em uma decisão que afeta diretamente a produtividade e os resultados da empresa a partir da sua implementação.

Ao compreender os pontos explicados neste artigo, você saberá como identificar a opção ideal para o seu armazém, com o melhor custo-benefício e que se manterá atualizada conforme surgirem novas tecnologias.

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